domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais

Sexta fez 7 anos que conheci o cara que hoje é conhecido como “o pai do Pedro”.

Sim, foi numa noite de quinta-feira, na casa do meu amigo Estevam, onde conheci o primo dele, um cara extremamente simpático e muito muito muito querido!

Não foi amor a primeira vista, eu relutei alguns meses – que na época pareceram uma eternidade – para aceitar que eu tinha encontrado o grande amor da minha vida.

Mas a verdade é que desde aquele dia, ou melhor, daquela noite fria de agosto, a gente nunca mais se desgrudou.

7 anos não é muito tempo. As vezes parece que passou tri rápido, mas também parece que estamos juntos há séculos! Parece que nos conhecemos muito bem e ao mesmo tempo  que ainda estamos nos conhecendo. Sim, mesmo porque somente agora estou conhecendo o Diego pai e confesso que me surpreendo diariamente.

Conquistamos muita coisa nesses 7 anos: 2 Libertadores, 1 Mundial, casamos, construímos nossa “casa” e fizemos um filhote fofo demais!

Também tivemos nossos problemas, enfrentamos períodos de vacas magras, doenças e o pior de todos que foi a morte do meu sogro, que era um paizão não só para o Diego, mas para todos nós. Acho que é herança dele essa “vocação natural para a felicidade” que o Diego tem e que o Pedro já dá sinais de ter herdado também.

Sim, eu brinco que casei com o Poliana, pois o Diego tem o dom de ver sempre o lado bom das coisas, por pior que estejam. No início eu achava ele o cúmulo do otimismo e por vezes até o achava “irritantemente feliz”, mas descobri com o passar do tempo que na verdade ele é muito realista e que trabalha duramente para manter a vida dele e dos que estão a sua volta cada vez melhor. É uma felicidade merecida e não uma felicidade acomodada.

Esse jeito do Diego me ensinou a ser tão mais feliz e não me acomodar, me ensinou a viver cada dia, um a um, e um melhor que o outro! Me ensinou a “viver sem tempos mortos”, como diz a peça que acabo de assistir.

Hoje foi o primeiro dia dos pais do Diego como pai e sem pai, e a alegria acabou sufocando a tristeza da ausência (física) do meu sogro. Sim, foi um dia intensamente feliz e de casa cheia, literalmente. O Pedro brincou muito com o pai, com o avô-materno (que estava muito faceiro com seu primeiro dia dos pais como avô) e com seu tio-avô, que assou uma costelinha para ele, como acho que seu avô faria se estivesse conosco.

Distribuiu sorrisos a todos, deu suas risadinhas encantadoras e alegrou toda a família!

Acho que ele já se deu conta que tem muito a comemorar neste dia, pelo pai maravilhoso que tem e de quem herdou – além de uma covinha fantasticamente fofa na bochecha – uma alegria de viver contagiante!  

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